
A história que assistimos na TV sobre a Índia, está longe hoje, da realidade do país.
Na novela das 8, “Caminho das Índia”, vemos Tony Ramos, em seu personagem Opash, idolatrando uma vaca, considerada sagrada. Mas esse comportamento e moda que a novela está passando para o telespectador estão meio exagerados.
A “Revista da Semana”, edição 77 de março desse ano, mostra os exageros da trama:
Na novela
*As castas
Os dalits são cidadãos que não pertencem a nenhuma casta, tratados como parias, a quem cabe apenas a limpeza de banheiros e ruas. É o que o comerciante Opash (Tony Ramos) explica a seus filhos.
*O cotidiano
Tradições milinares presentes apenas em regiões mais pobres, como a Rajastão, essencilmente rurais são transferidas para as cidades grandes, cosmopolitas
*O casamento
Karan pede silêncio á família, ás voltas com o futuro de Raj ( Rodrigo Lombardi ), prestes a se casar com uma ocidental. “Se os vizinhos souberem ele não se casa mais na Índia,” diz.
Na realidade
*As castas
Há exagero. Para Lakhi Daswani, dono do restaurante Tandoor em São Paulo, “equivale a contar uma história sobre os EUA de hoje em que um negro como Obama, eleito presidente, é expulso de uma loja”.
*O cotidiano
Há culto á tradição, sem dúvida, mas essa transferência “é como pegaro interior de um estado distante e dizer que aquilo é o Brasil”, resume o empresário indiano Anand Hemmani.
*O casamento
Casamentos entre indianos e estrangeiros já são comuns. Muitos vão ao exterior estudar e voltam com uma nova família, miscigenada, sem que sejam mal vistos no país.
Há ainda brasileiros que acreditam em tudo que vêem na tela, sabemos que a Índia é uma potência atômica, e que enfrenta problemas comuns, como qualquer outro país.
Em entrevista á Agência Estado, Dinesh Rajput, diz que Glória Perez precisa mesmo é atualizar a novela. “Tudo o que vejo lá é de, pelo menos, 60 anos atrás”.
BRUNA KAROLINNE
Na novela das 8, “Caminho das Índia”, vemos Tony Ramos, em seu personagem Opash, idolatrando uma vaca, considerada sagrada. Mas esse comportamento e moda que a novela está passando para o telespectador estão meio exagerados.
A “Revista da Semana”, edição 77 de março desse ano, mostra os exageros da trama:
Na novela
*As castas
Os dalits são cidadãos que não pertencem a nenhuma casta, tratados como parias, a quem cabe apenas a limpeza de banheiros e ruas. É o que o comerciante Opash (Tony Ramos) explica a seus filhos.
*O cotidiano
Tradições milinares presentes apenas em regiões mais pobres, como a Rajastão, essencilmente rurais são transferidas para as cidades grandes, cosmopolitas
*O casamento
Karan pede silêncio á família, ás voltas com o futuro de Raj ( Rodrigo Lombardi ), prestes a se casar com uma ocidental. “Se os vizinhos souberem ele não se casa mais na Índia,” diz.
Na realidade
*As castas
Há exagero. Para Lakhi Daswani, dono do restaurante Tandoor em São Paulo, “equivale a contar uma história sobre os EUA de hoje em que um negro como Obama, eleito presidente, é expulso de uma loja”.
*O cotidiano
Há culto á tradição, sem dúvida, mas essa transferência “é como pegaro interior de um estado distante e dizer que aquilo é o Brasil”, resume o empresário indiano Anand Hemmani.
*O casamento
Casamentos entre indianos e estrangeiros já são comuns. Muitos vão ao exterior estudar e voltam com uma nova família, miscigenada, sem que sejam mal vistos no país.
Há ainda brasileiros que acreditam em tudo que vêem na tela, sabemos que a Índia é uma potência atômica, e que enfrenta problemas comuns, como qualquer outro país.
Em entrevista á Agência Estado, Dinesh Rajput, diz que Glória Perez precisa mesmo é atualizar a novela. “Tudo o que vejo lá é de, pelo menos, 60 anos atrás”.
BRUNA KAROLINNE
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