segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ANEEL APROVA INTERNET E TV POR ASSINATURA DISTRIBUIDAS PELA REDE ELÉTRICA


A ANEEL-Agência Nacional de Energia Elétrica aprovou no último dia 25 de agosto, a distribuição pela rede elétrica de Internet e TV por assinatura.
O sistema tecnológico conhecido como PLC - Power Line Communications permite a transmissão de sinais de internet, vídeo e voz pela energia elétrica, sendo que o ponto de uma tomada usada para ligar eletrodoméstico pode simultaneamente, ser ponto de rede de dados para provedores.
A agência ressalta que o início das operações não será imediato e terá um ritmo diferenciado em cada região do país, pois ainda irá depender da adaptação das distribuidoras ao novo modelo de transmissão.
A novidade é que elas não necessitarão de muitos investimentos, já que a penetração da energia elétrica é muito maior que a telecomunicação no Brasil.
Para entrar no negócio as concessionárias de energia deverão criar uma subsidiária, porque as regras do setor elétrico permitem apenas que elas distribuam energia pelas empresas filiadas.
A nova medida beneficiará diretamente os consumidores, pois com esta nova tecnologia se conseguirá uma significativa redução de custos, afetando sensivelmente os valores finais.



Por: Maria Conceição de Carvalho Vicentini
Fonte: Aneel

terça-feira, 25 de agosto de 2009

ALGUÉM ME PASSA O SABÃO!


Os inimigos foram declarados, preparem seus controles remotos. De um lado a dona do monopólio da comunicação durante muitos anos e ainda posso dizer a atual e do outro a emissora que cresceu muito nos últimos anos mostrando ao telespectador que existe outro padrão de qualidade sem ser o global.
Tudo começou de uma maneira bem simples, a emissora de Roberto Marinho transmitiu a notícia em que o Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus está sendo acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, mas Edir Macedo também é dono da Rede Record de Televisão e essa sim meus caros amigos leitores é a parte que realmente interessa e a qual que faz toda a diferença.
Além de todas as acusações realizadas pelas duas emissoras a Rede Record conseguiu nessa semana a comprar os direitos de exibição do documentário “Além do Cidadão Kane” uma produção americana que mostra o empresário Roberto Marinho como o ícone do monopólio da mídia no Brasil uma alusão ao magnata da imprensa americana Charles Foster Kane.
A Rede Globo durante anos conseguiu o direito de proibir a exibição da obra no país, mas segundo entrevista realizada pela Folha de São Paulo a John Ellis braço direito do diretor Simon Hartog que faleceu no ano de 1992 antes da exibição do trabalho diz que a informação não é verdadeira.
Bem esse é o menor da confusão, eu fico a imaginar que quando achei que já tinha visto todo o tipo de sensacionalismo exagerado na televisão brasileira ligo a TV e me deparo com a lavanderia em funcionamento. O mais interessante é que as duas emissoras tanto Globo como Record são elogiadas pelo seu departamento de jornalismo e realmente as duas empresas tem uma grande equipe de reportagem e é exatamente por isso que o palco para toda essa sujeira são os noticiários.
Tanto Globo como Record colocaram as suas melhores equipes para investigar uma o passado da outra e testemunhando tudo isso estamos nós telespectadores e vemos isso independente do segmento religioso que possuímos, e exatamente por possuímos esse segmento religioso seja ele católico, evangélico e até mesmo espírita (não é considerado religião) que o reflexo social que isso ocasiona é preocupante. Já ouvi muitos comentários agressivos com relação ao assunto religião e arrecadação do dízimo, mas a questão da fé das pessoas não deve ser usada como motivo de atrair maior audiência ou usado para denegrir a imagem da emissora concorrente. Não estou exonerando ninguém de acusações de lavagem de dinheiro ou formação de quadrilha, nem posso porque não possuo qualificação para isso. Digo isso porque de ambos os lados foram recorridos ao público uma vez para agredir e outra para defender. O que eu quero dizer é que independente desse fato ser verdadeiro ou não a imprensa não possui o direito de expor o cidadão de tal maneira.
Vivemos num país onde existem diferenças, estou falando de preconceitos sociais de classes financeiras, no esporte, sexo, até mesmo de etnia e agora com o apoio indireto ou direto quem sabe da mídia poderemos ter divisões religiosas e todos nós sabemos como isso é prejudicial ao convívio humano.
O que eu posso dizer é desceram o nível, e as emissoras de TV encontraram uma outra utilidade para o veículo de comunicação, o de máquina de lavar. O que nos resta assistir a máquina girando ou levar o sabão?

Fonte: folhaonline.com/ilustrada e globo.com/jornalismo
José Ricardo Lima.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

ATENÇÃO JORNALISTAS : JORNAL MOVE AÇÃO CONTRA BLOGUEIRO


“A livre manifestação de pensamento não é direito que pode ser exercido de modo absoluto e sem restrições”. Essa passagem é praxe em processos contra veículos de comunicação. Entretanto, ela foi retirada de uma ação movida pelo jornal Folha da Manhã, de Campos dos Goytacazes (RJ). O réu é o blogueiro Roberto Moraes. O motivo: dois comentários postados por leitores no blog.
“Ao autorizar a postagem e divulgação de comentários que depreciam e violam a honra da Autora, ainda mais quando mencionadas acusações despidas de veracidade, o Réu carreia para si a responsabilidade de indenizar a Autora nos danos morais por esta experimentados”, diz a ação, que pede a retirada dos comentários sob pena de multa diária de R$ 1 mil.
O jornal também pede que o blogueiro “se abstenha de autorizar postagem de comentários depreciativos à honra da autora”.
“Isso é censura prévia. É muito estranho um veículo de comunicação querer calar alguém”, afirma Moraes, que, além de blogueiro, é professor no Instituto Federal Fluminense.
Em sua opinião, interesses econômicos estão por trás da ação movida pelo jornal. Segundo ele, a Internet criou um espaço que não foi ocupado pelos veículos tradicionais e, agora, os jornais estão tentando reaver esse lugar.
“Isso é uma tentativa de não perder o controle da informação no município”, diz.
Moraes ainda não apresentou sua defesa, o que deve acontecer nos próximos dias. Motivado pelo processo, Moraes criou um outro blog, o “Não aceito censura aos blogs”, no qual disponibiliza os processos movidos contra blogs no Norte e Noroeste fluminense.


Sérgio Matsuura, de São Paulo
Portal da comunicação - 18/08/09
Postado por Maria Conceição de Carvalho Vicentini.-

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA JOVENS AGRICULTORES

Cerca de 16.500 alunos entre 18 e 29 anos de seis Estados Brasileiros, começam a partir da primeira semana de setembro a fazer parte do Programa Projovem Campo - Saberes da Terra. Faz parte deste grupo agricultores alfabetizados, com escolaridade incompleta e que terão oportunidade de ter esta formação equivalente a conclusão do ensino fundamental com qualificação profissional.
O curso tem duração de dois anos e abordará cinco temas: sistemas de produção e processo de trabalho agrícola; desenvolvimento sustentável e solidário, economia solidária; cidadania, organização social e política pública; agricultura familiar, etnia, cultura e identidade. Além dos temas que tratam da profissão, os alunos estudarão linguagens, ciências exatas, formação humana e profissional. Mais um dos grandes benefícios é a associação de conhecimentos teóricos com a formação profissional em agricultura familiar, oportunizando cerca de 35 mil agricultores a freqüentarem o curso no sistema de alternância,ou seja,um período na escola e outra na propriedade.
O ProJovem Campo é uma ação do governo Federal desenvolvida em parceria com as Secretarias Estaduais de Educação e com uma rede de instituições públicas, e, a formação dos educadores e dos coordenadores de turmas é de responsabilidade das Universidades conveniadas, instituições parceiras da ação.

ESTADOS DE ORIGEM / NÚMERO DE AGRICULTORES
Bahia : 5.500
Minas Gerais : 3.200
Pernambuco : 2.950
Ceará: 2.300
Santa Catarina: 800

TOTAL : 16.650


Por: MARIA CONCEIÇÃO DE CARVALHO VICENTINI
Fonte: MEC

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

PESQUISA APONTA REJEIÇÃO CONTRA DECISÃO DO STF SOBRE DIPLOMA DE JORNALISTA


Uma pesquisa realizada em todo o Brasil pelo Portal da comunicação COMUNIQUE-SE, mostra que 84% dos profissionais formados em jornalismo, discordam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.
Foram colhidas as opiniões de 682 pessoas da área de comunicação, entre elas estudantes e profissionais não diplomados, sendo que o percentual deu os números finais à pesquisa, conforme mostra o gráfico ao lado. O estudo seguiu os procedimentos de metodologia científica.

Número de participantes da pesquisa: 682

Percentual contra decisão: 84%
Percentual favorável à decisão: 11%
Percentual de neutros: 5%


Neste trabalho alguns aspectos foram levantados sobre a opinião dos profissionais, a cerca do impacto que a decisão trouxe em suas vidas profissionais e no papel das faculdades de jornalismo.

Confira os resultados:
Apenas 11% dos jornalistas formados e dos estudantes de Jornalismo concordam com a decisão do STF. Outros 5% são neutros e 84% são contra.

Entre profissionais sem formação em Jornalismo — e que já atuam em Comunicação — as opiniões se dividem: 45% aprovam e 42% reprovam o fim da obrigatoriedade do diploma.
De cada 10 jornalistas formados, 5 acreditam que vão sofrer impacto negativo em suas carreiras e 4 entendem que não haverá impacto no mercado. Apenas 1 está otimista.

Em linhas gerais, existe a seguinte relação: quem concorda com a decisão do STF acredita que o mercado não sofrerá nenhum impacto com ela. Quem discorda do STF entende que ou o impacto será negativo ou não haverá impacto.

A maioria dos entrevistados (66%) pensa que o curso de Jornalismo vá perder importância com o fim da obrigatoriedade do diploma. 22% acreditam que nada vá mudar para as faculdades. 9% acreditam que as faculdades ganhem força. 3% não opinaram.

Essa proporção é similar em todos os perfis de entrevistados


Por:Maria Conceição de Carvalho Vicentini

Fonte: Portal da comunicação

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

MINISTRO DO STF ACREDITA NA VOLTA DO DIPLOMA EM JORNALISMO

Marco Aurélio Mello,ministro do STF (Supremo Tribunal Federal),único a votar contra o fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão,acredita que por meio de uma ação no legislativo ,a exigência de formação no curso superior será retomada.
O ministro foi categórico quando afirmou que pela extensão do dano e a repercussão negativa da decisão,deputados e senadores deverão encaminhar a questão " de acordo com os anseios da sociedade".
“Mais dia ou menos dia, nós voltaremos a enfrentar a matéria. E voltaremos a enfrentar a matéria tendo em conta a aprovação de uma emenda constitucional. Será que vamos concluir da mesma forma, que essa emenda constitucional é conflitante com a liberdade de expressão preconizada pela Carta? Tenho sérias dúvidas a respeito”, afirma.Em sua opinião, juridicamente, nada mudou com a decisão do Supremo, já que, com o vácuo normativo, os juízes observarão a jurisprudência “assentada a partir da Lei de Imprensa e do decreto lei que exigia o diploma para o exercício profissional”.

MÃO DE OBRA A QUALQUER PREÇO.
Mello também se diz preocupado com os veiculos de comunicação,que "tenderão a contratar a mão-de-obra mais barata",e com todos aqueles que estudaram ou ainda estudam nas faculdades de jornalismo, “O Estado existe para proporcionar ao cidadão segurança jurídica. Como ficam os que ingressaram em faculdades, são cerca de 430 faculdades no País, que agora tem um diploma cuja valia é diminuída? (...) Claro que alguém que ingresse numa faculdade de Comunicação não fica quatro anos, dentro de uma sala de aula, ouvindo simplesmente abobrinhas. Há uma formação”, afirma.

INDEFINIÇÕES SOBRE O SIGILO DA FONTE
Questionado sobre o sigilo da fonte, Mello foi incisivo: “nós temos que observar o sigilo da fonte”,entretanto, se diz preocupado com a insegurança jurídica criada. “O que não é bom em termos de segurança jurídica,se estando o órgão julgador submetido à legislação, nós já somos surpreendidos com certas decisões,o que se dirá se cada qual fixar o critério”, finalizou.


Por: MARIA CONCEIÇÃO DE CARVALHO VICENTINI.
Fonte : OAB

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

UNE e UBES se opõem ao financiamento liberado às instituições privadas

Por que as faculdades privadas, que historicamente têm cobrado mensalidades abusivas dos estudantes, agora poderão ser financiadas com dinheiro público?

Essa pergunta resume a indignação da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) com a notícia da concessão de uma linha de crédito para capitalizar as instituições de ensino superior privadas. "Isso mostra, mais uma vez, a necessidade da luta pela regulamentação das instituições particulares prevista no projeto de lei da Reforma Universitária da UNE, que está na Câmara. O Governo investir dinheiro público na universidade privada reforça o modelo atual, com o qual não concordamos", afirma Augusto Chagas, presidente da entidade.
O financiamento referido é fruto de um protocolo firmado entre MEC e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na quarta-feira, 5, que prevê a concessão de cerca de R$ 1 bilhão às instituições de educação superior. "É um absurdo e não faz sentido o Ministério da Educação conceder capital de giro pra faculdade particular!", exclama Chagas, mencionando uma das modalidades da concessão. "O dinheiro público até poderia ser empregado na inadimplência, o que impediria que muitos estudantes parassem de estudar, mas o fundamental que a UNE tem defendido é que as universidades privadas quebradas devem ser imediatamente estatizadas”, completa.
A medida é resultado do lobby das faculdades privadas que, conforme noticiou o jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira, 6, vem agindo desde "fevereiro, quando o governo precisava ajudar as instituições para diminuir os efeitos da crise econômica".
"Essa é mais uma faceta para maquiar a pressão que vem forçando o mercantilismo da educação", opina João Paulo Ribeiro, coordenador geral da Federação de Sindicatos de Trabalhadores de Universidades Brasileiras (FASUBRA). A entidade declara que é preciso denunciar isso para a sociedade. E, se uma disputa está acontecendo, é necessário mostrar que o outro lado também está na luta.
Sem contar que justificar qualquer ação desse nível com a crise econômica é extremamente enganoso. O presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, Ismael Cardoso, lembra que recentemente o presidente Lula afirmou ter se arrependido de emprestar recursos às empresas com dificuldades financeiras, pois isso não impediu a demissão de milhares de trabalhadores. E completa com uma questão ao ministério: "MEC, como ficam os estudantes inadimplentes, que não conseguem pagar as mensalidades abusivas?", questiona Cardoso.
Fato é que os mesmos empresários que na época da discussão da reforma universitária diziam que o Estado não tem direito de intervir nas instituições de ensino, agora buscam o mesmo Estado para socorrê-los. A UNE e a UBES farão pressão para que o crédito seja exclusivo para o pagamento de dívidas, além de gastos em infraestrutura, compra de equipamentos, qualificação de professores e fusões e aquisições, também previstos no acordo.


Portal Oficial UNE e UBES
Por: Maria Conceição de Carvalho Vicentini

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Jornal O ESTADO DO PARANÁ deve encerrar atividades

Paulo Pimentel, presidente do GPP (Grupo Paulo Pimentel) ligado à área de comunicação, anunciou para a primeira quinzena de setembro, o encerramento definitivo das atividades do jornal O ESTADO DO PARANÁ. Com sua primeira edição sendo lançada em l7 de julho de 1951, hoje com 58 anos de circulação, o jornal encerra este ciclo informativo com dezenas de jornalistas, gráficos e colaboradores sendo dispensados e expostos às oportunidades do mercado.
Pimentel, também diretor do Jornal Tribuna do Paraná, que tem circulação centralizada na capital do Estado, ao anunciar o fechamento do jornal disse que "acompanhar a evolução tecnológica é priorizar as exigências do leitor". Para ele, mesmo com as reformas gráficas e as que se referem ao aperfeiçoamento na interpretação da notícia, o jornal enfrentou vários desafios, de ordem política e econômica, sendo ineficazes para resolver a crise financeira, mas que como profissional da área, sempre acreditou que o jornalismo não é apenas um fornecedor de notícias,ele leva educação à população.
No Brasil, o modelo de gerenciamento dos jornais diários está exigindo uma forte mudança organizacional, principalmente em função da internet e da mudança de comportamento dos consumidores de informação; a venda avulsa tem caído drasticamente nos últimos anos, e dificilmente a atual estrutura sustentará os grupos empresariais o que, de certa maneira, irá concentrar a informação em poucas empresas de comunicação.
No último mês de maio foi a vez do fechamento do Diário Econômico Gazeta Mercantil (SP). Com 90 anos de história ele deixou a marca de ter sido um periódico altamente qualificado, com uma linha editorial voltada especificamente para o público empresarial. Nos anos 90, foi considerado o quinto maior jornal econômico do mundo, o que não bastou para que também fosse assolado pela falência.
A constituição Brasileira de 1988 regula o princípio do direito à informação através de alguns incisos do artigo 5, mas com a situação precária que se encontram as empresas de comunicação no Brasil, tem-se tornado cada dia mais difícil encontrar um veículo capaz de assegurar que esta informação chegue ao leitor, com diversidade e comprometida com a verdade.Segundo estatísticas da Unesco (Organização das Nações Unidas), o Brasil tem sido considerado um dos países que menos valorizam a leitura de jornais superando índices da Bolívia, considerado o país mais pobre da América do Sul.

Por: Maria Conceição de Carvalho Vicentini