sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O jornalistaAlberto D’Angele visita e realiza palestra na Faccrei-Faced


















Quinta-Feira (24/09) a Faccrei-Faced recebeu o jornalista Alberto D’Angele da RPC de Londrina, que realizou uma entrevista coletiva com os alunos do Curso de Jornalismo. Alberto D’Angele é formado em Jornalismo pela UEL (2001) e cursou paralelamente Direito na Unopar onde se formou em 2003.
Em sua entrevista ele relatou sua rotina de trabalho como jornalista de tele e suas opiniões sobre os principais temas atuais em destaque na mídia como : eleições presidenciais 2010, restrição do uso do twitter e redes de relacionamentos pela Globo e Folha de São Paulo, a formação profissional necessária para os jornalistas desempenharem bem sua função e a guerra de audiência entre as empresas de comunicação.
Nesse bate papo ele destacou a importância e o crescimento do conteúdo jornalístico regional nas redes de televisão, sobre a sua experiência profissional de 2 meses na Globo News no Rio de Janeiro e as diferenças na rotina de trabalho entre um Estado e outro.
Esse contato dos alunos com o jornalista Alberto D’Angele foi muito enriquecedor pelo conteúdo de suas informações, bem como a oportunidade dos alunos conhecerem essa pessoa e profissional competente carismático, inteligente e muito simples que com certeza na noite de ontem conquistou mais alguns admiradores do seu trabalho.

Márcia Panfieti

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Comissão do MEC entrega proposta de revisão dos cursos de jornalismo


O relatório oficial sobre as mudanças no curso de jornalismo elaborado por uma comissão de especialistas do MEC (Ministério da educação e Cultura)foi entregue oficialmente nesta sexta-feira (18/09) ao ministro da educação Fernando Haddad. As atuais diretrizes dos cursos de jornalismo datam de 2001 e orientam as instituições de educação superior na formulação do projeto pedagógico dos cursos de graduação e são estabelecidas pelo CNE. Neste novo documento, é sugerido a separação das grades curriculares dos cursos de comunicação social (Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda).
O presidente da comissão, José Marques de Melo, ressaltou que existem outras propostas que pretendem atualizar o perfil dos estudantes e melhorar a formação dos jornalistas, tais como: o incentivo à diversidade na elaboração dos projetos pedagógicos para abarcar, por exemplo, as diferenças regionais; aumentar a carga horária da graduação de 2,8 mil horas para 3,2 mil horas durante os quatro anos de curso, sendo 200 horas de estágio obrigatório em veículos de comunicação, incentivando as universidades a firmarem convênios com as empresas de jornalismo, que até podem ser ligadas à faculdade, mas não podem ser projetos experimentais, e a construção de cursos que tenham mais autonomia curricular, porque o que ocorre hoje é que o aluno entra e passa dois anos fazendo disciplinas comuns a todos os cursos de Comunicação.
De acordo com o ministro Haddad, a queda da exigência do diploma torna a revisão das diretrizes ainda mais importante para formar bem os jornalistas. “Os meios de comunicação têm que ter à sua disposição profissionais altamente qualificados para exercer a profissão de jornalista. Tanto quanto medicina, direito e pedagogia, jornalismo se insere nesse contexto, que dialoga com a questão dos direitos civis e sociais. Escolhemos esses quatro cursos, nestes dois anos de supervisão, justamente em função da sua importância para a questão democrática”, enfatizou.
Uma análise final do documento será feita no MEC. Em seguida, o texto será encaminhado ao Conselho Nacional de Educação (CNE). “Por lei, o CNE é o órgão responsável pela revisão das diretrizes. Depois, o Conselho envia proposta de resolução ao MEC”, explicou o ministro. No trabalho de revisão, a sociedade civil participou em três audiências públicas. A primeira, no Rio de Janeiro, reuniu o segmento acadêmico; na segunda, em Recife, foram ouvidos os representantes do mercado de trabalho e das entidades de classe. No último encontro, em São Paulo, os debates contaram com organizações não governamentais e movimentos sociais. Houve consulta pública também pela internet.
As novas diretrizes devem ser aprovadas ainda este ano para começar a vigorar somente em 2010.


Por: Maria Conceição de Carvalho Vicentini
Fonte: MEC

Empresário é preso acusado de abuso sexual e cárcere privado


Foi preso na manhã de segunda-feira, 21, em Curitiba, o empresário Jamhar Amine Domit, 78 anos, acusado de assédio sexual. Segundo a polícia, ele atraía as vítimas por meio de anúncios dizendo que precisava de domésticas com experiência e sem filhos e que elas receberiam salário superior a R$1,2 mil. Quando as vítimas chegavam à casa do empresário, ele as trancava em seu apartamento e as obrigava a fazer serviço doméstico e praticar sexo com ele.

A prisão do acusado foi realizada pela 13ª Vara de Violência Doméstica. A polícia encontrou 12 carteiras de trabalho e três carteiras de identidade que seriam de mulheres vítimas do empresário, além de objetos eróticos.

Uma mulher que estava no apartamento havia dois dias foi libertada pela polícia e afirmou que, além dos serviços domésticos, foi obrigada a fazer sexo com o acusado. A ação foi realizada após expedição de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão pela 13ª Vara de Violência Doméstica.

De acordo com as investigações, uma das vítimas teria ficado presa no apartamento por mais de 15 dias sem conseguir se comunicar. A maioria das vítimas foi dispensada sem receber de volta seus documentos e sem receber qualquer tipo de pagamento pelos serviços domésticos executados.

Após prestar depoimento, o empresário foi indiciado por cárcere privado e redução à condição análoga de escravo. Ele deve ficar preso por cinco dias. A jovem encontrada no apartamento foi encaminhada para o Instituto Médico Legal para exames.


Por Alessandra Andrade

Fonte e foto: terra.com.br

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Com fim do diploma, curso promete formar jornalista em 45 horas


“Diploma não é necessário. Para trabalhar como Jornalista, faça um curso rápido”. É dessa maneira que a empresa Cursos 24 Horas anuncia treinamento para pessoas interessadas em trabalhar com jornalismo na Internet. Com custo de R$ 40 e duração de 45 horas, o curso promete formar “um Cyber Repórter de sucesso”.
“A queda da obrigatoriedade do diploma continua incentivando o surgimento de maus profissionais. Depois dos concursos sem exigência do diploma, agora há um site na internet oferecendo um curso completo de jornalismo online em apenas 45 horas, ou seja, menos de dois dias corridos. Um verdadeiro curso caça-níqueis”, manifestou o Sindicato dos Jornalistas do Ceará em seu site.
O supervisor de atendimento da empresa, Luiz Henrique Campos, defende o curso, afirmando que os alunos formados “têm todas as condições para trabalhar com jornalismo online”.
Campos explica que a duração de 45 horas é apenas uma estimativa, que varia de acordo com o interesse do aluno. Diz ainda que existe um professor disponível para tirar todas as dúvidas e ressalta a facilidade do curso totalmente online, que pode ser feito em qualquer horário, de qualquer lugar.
Sobre a qualidade, afirma que o curso existe desde 2003 e existem ex-alunos trabalhando na área. "Principalmente agora que não precisa mais do diploma”.


Por: Sérgio Matsuura (Rio de Janeiro)
Site Comunique
Postado por Maria Conceição Vicentini

terça-feira, 15 de setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A importância das redes de relacionamento no jornalismo é discussão no INTERCOM 2009

Umas das grandes preocupações dos veículos de informação são as influências das redes de relacionamento na produção de informações. E este foi o tema principal das apresentações de trabalhos da manhã de hoje.
Uma das grandes redes de relacionamento que está em grande discussão hoje é o Twitter e a potência que essa nova ferramenta tem em fazer com que o público interaja sobre os diversos assuntos que são apresentados na imprensa. Os estudantes de mestrado Érika Oikawa e Gilberto Consoni da UFRGS destacaram os perfis dos profissionais que estão utilizando essa nova ferramenta para destacar seus trabalhos profissionais promovendo assim a sua credibilidade diante o público como o blogueiro Edney Souza e Marcelo Tas apresentador do programa CQC que utilizam a rede para receber respostas dos telespectadores com relação ao seu trabalho, como comprova a pesquisa realizada pelos estudantes.
Outro ponto bastante discutido na manhã deste domingo foi a produção de informações por parte dos internautas que são capazes de pautar as grandes mídias. Luciana Menezes Carvalho da UFSM defendeu que as redes de relacionamento e em especial o Twitter hoje, é possível por levantar um debate por diversas pessoas a partir de uma postagem feita por um único indivíduo e levar esse assunto para os grandes veículos.
A estudante Gabriela Zago da UFRGS abordou o surgimento das informações Hiperlocais onde é possível a produção e disseminação de informações locais a partir da colaboração das pessoas que utilizam as redes de relacionamento valorizando assim as pequenas localidades e preenchendo as lacunas deixadas pela grande mídia.
O INTERCOM 2009 realizado na Universidade Positivo de Curitiba encerra-se no dia 7 de setembro.

José Ricardo Lima

sábado, 5 de setembro de 2009

Marcia Menezes, editora –chefe no G1 realiza palestra na INTERCOM




Neste dia 5/09 (Sábado) os alunos do curso de Jornalismo da Faccrei-Faced, Márcia Panfieti e José Ricardo Lima, presentes na INTERCOM 2009 (Curitiba) tiveram a oportunidade de assistir uma palestra especial com Marcia Menezes, editora-chefe do Portal G1 de Notícias. O tema da palestra foi “ Jornalismo Online, o Portal de Notícias G1” onde foram discutidos a linguagem da mídia na Net e a importância da qualificação para a atuação desse novo profissional jornalista, em formatos tão diferentes de mídias atualmente utilizadas. Exs: História em Quadrinhos para transmissão de uma informação ou notícia, linguagem para o twitter, jornalismo colaborativo,etc.
Marcia Menezes ressaltou ainda a importância da obrigatoriedade do diploma para o profissional jornalista e que o G1 somente contrata jornalistas formados.
Este foi somente o segundo dia da Conferência, que no seu decorrer certamente proporcionará ainda várias e interessantes informações para o estudantes de Jornalismo da Faccrei-Faced.


Márcia Panfieti

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CRESCEM OS INVESTIMENTO EM PUBLICIDADE ON- LINE NO BRASIL

SOMENTE NO PRIMEIRO SEMESTRE SUPERARAM A 22,8%
Segundo os números constantes em um relatório divulgado pelo projeto Inter-meios da editora Meio & Mensagem, no primeiro semestre deste ano de 2009, o faturamento em publicidade dos veículos de comunicação cresceu l% em relação ao mesmo período do ano passado.
A TV aberta foi a que mais contribuiu para este resultado significativo, com um faturamento de cerca de R$ 217 milhões a mais e um crescimento de 3,9%.
As mídias impressas apresentaram um saldo negativo no período. A queda nos jornais foi de 10%, numa redução de aproximadamente R$ 165 milhões. Somente as revistas, registraram queda de 8.7%.
Em relação à expansão, a Internet foi o setor que mais cresceu, com alta de 22,8%, e um total de R$ 394,5 milhões, seguida pela Mídia Exterior, com 12,4%.
Segundo dados do Ibope, o número de internautas brasileiros chegou a 64,8 milhões em julho. Em junho, esse número era 62,3 milhões de pessoas, com um aumento de 4% no período mensal.
De acordo com os números, nos primeiros seis meses deste ano, a publicidade gerou um total de R$ 9,67 bilhões, contra R$ 9,57 bilhões do ano de 2008.

Outras mídias:
Ainda registraram crescimento TV por assinatura (4,8%) e rádio (6,2%).O cinema com-5,4% teve queda na comparação com o primeiro semestre do ano passado. A maior retração, segundo o Inter-Meios, ocorreu no segmento de Guias e Listas, 16,7%.
De acordo com a pesquisa divulgada pelo "Meio & Mensagem", o mercado publicitário espera fechar o ano com crescimento nominal de 3%.

Maria Conceição de Carvalho Vicentini
Fonte: Meio & Mensagem

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ILUSÓRIA ERRADICAÇÃO DO ANALFABETISMO


Segundo levantamento do MEC –(Ministério da Educação e Cultura), cerca de 60% dos estudantes, das escolas públicas ou privadas no Brasil, conclui a quarta série sem saber ler e escrever.
Superando esta fase de iniciação à alfabetização com a supervisão e o vivaz interesse das autoridades, o aluno então ingressa no ensino médio e descobre a formação educacional, fundamentando suas dificuldades em um curso rápido, eficiente, disponível; acessível a todos, indiferente de credo, religião, cor de pele, padrão social e demais argumentos de que se possa lembrar, que é : CTRL + C, CTRL + V.
Esta poderosa ferramenta da NET, segundo o entendimento do aluno, é capaz de assegurar - lhe, transpor todos os obstáculos que os professores 'tentam impor' para barrar sua formação definitiva e assim, limitá-lo às margens da sociedade.
Deparamo-nos em todos os momentos com esta infeliz realidade e para se comprovar, basta fazer uma avaliação oral com qualquer aluno sobre o conteúdo pesquisado e os resultados são alarmantes. Cúmplices desta promoção da ignorância encontramos o educador, aquele mesmo que deveria incentivar o processo de construção do conteúdo individual de cada aluno, que observa com displicência o modelo de pesquisa, sem tampouco averiguar a autenticidade dos textos.
Cabe ressaltar aos leitores para reflexão, uma frase do filósofo Michel Serres¹ que diz que "o que irá diferenciar um indivíduo de outros, que irá torná-lo único, é a sua capacidade de crítica, sua postura acadêmica, sua responsabilidade com o conhecimento", e este por definição, deveria envolver compromisso, responsabilidade e ética. Porém, a real situação que encontramos na sociedade não é o que se apregoa sobre a educação.
Sem distinção, os governantes insistem em pautar a mídia com seus projetos dispendiosos e abrangentes, sempre se utilizando da bravata de erradicação definitiva do analfabetismo.
Oportunizar escolaridade básica e gratuita a milhares de crianças e adultos deveria ser um tópico de muita seriedade, porém, é utilizada como bandeira de campanhas eleitoreiras e executada sem nenhuma metodologia; o aluno não absorve os conteúdos e acaba transpondo o ano qualificado como alfabetizado.
Não se pode dizer que somente pela leitura e escrita este conceito lhe caiba; nesta superficialidade de conhecimentos, ele então baseia sua ascensão escolar na ''cola'', sem reflexão e sem interesse do conteúdo.
Vivemos hoje uma realidade que evidencia a necessidade urgente de reformulação da metodologia educacional aplicada aos estudantes da rede de ensino, inclusive aos do nível superior.

Por: Maria Conceição de Carvalho Vicentini
1-Serres, Michel-Pertinência e identidade, 1995.