
Santo Pulcinelli Filho disse que os técnicos do Núcleo Regional da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento estão percorrendo os 23 municípios da região, observando o comportamento das lavouras e orientando os produtores. Ele adianta que o plantio de milho ainda não foi totalmente concluído, mas as expectativas não são nada animadoras. De acordo com o técnico do Deral, falta ainda mais de 30% da safra de milho safrinha para ser colhida na região de Cornélio Procópio. O especialista frisa também que, o déficit de chuvas em nosso município é superior a 100 milímetros, uma vez que em março costuma-se chover o equivalente a 125 milímetros e até agora só choveu 15 milímetros, deixando os agricultores preocupados com novas perdas nas suas culturas.
Contudo, o economista do Deral espera uma normalidade na produção de trigo na região. Ele entende, porém, que o país será obrigado a importar mais trigo ao longo deste ano para garantir o abastecimento do mercado interno. O Paraná continua sendo o maior Estado produtor de trigo e Cornélio Procópio tem um peso muito grande nesta conquista. No entanto, os produtores não têm mais como suportar os prejuízos provocados pelas adversidades climáticas e por falta de incentivo do governo federal. O especialista assinala que nos últimos anos o Deral vem sendo testemunha de que os produtores estão partindo para a diversificação de suas áreas, optando pela fruticultura que tem sido uma fonte de renda maior para eles. O especialista aposta, também, na agricultura familiar como nova fonte de redenção para a nossa economia. O setor terá ao longo deste ano recursos oficiais de R$ 13 bilhões.
Por Paulo Bueno
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