terça-feira, 24 de março de 2009

Josef Fritzl é condenado à prisão perpétua


A Justiça condenou, nesta quinta-feira, 19 de março, à prisão perpétua Josef Frizt, popular "monstro de Amstetten" que além de estuprar sua filha Elisabeth repetidas vezes durante 24 anos e mante-la presa num porão matou um dos sete filhos que teve com ela. Josef Fritzl havia negado o assassinato por omissão de socorro e a prática de escravidão, pois eram as acusações mais graves entre as seis que enfrentava, mas ele mudou de idéia, quando Elisabeth esteve no tribunal durante o julgamento, na presença da filha ele assumiu os crimes. O austríaco foi condenado também pelos crimes de estupro, incesto, coação e sequestro. Ele se disse arrependido, mas não conseguiu atenuação da pena, que será cumprida no hospital psiquiátrico da prisão de Mittersteig, em Viena. Após 15 anos de detenção, Fritzl será candidato a condicional. ”Eu não posso mais fazer nada sobre (o que aconteceu). Eu lamento isso do fundo do meu coração” essa foi a última declaração de Frizt no tribunal. A promotora Christiane Burkheiser pediu que o júri não se deixasse "enganar" pela confissão de Fritzl. A advogada que representa a filha do austríaco, Eva Plaz, disse que as declarações do acusado não deveriam ser entendidas como sinal de remorso.
A Promotoria havia pedido a prisão perpétua de Fritzl por considerar que não há dúvidas da culpa do réu em todas as acusações (assassinato, estupro, escravidão, coação, incesto e privação de liberdade). Também ficou comprovado, que o acusado submeteu sua filha a um estado de dependência total e que a tratou como uma propriedade, o que constitui escravidão.

Por Daiane Bernal
Foto: Jornal O GLOBO



Um comentário:

Anônimo disse...

foi feito justiça pena que nem todos concorde com o veredito tinha gente que queria a pena de morte acredito que ele ja esta morto e não sabe conviver com seus demonios sera a sua morte final