domingo, 15 de março de 2009

Doença e criminalidade: Menina de nove anos engravida do padrasto

A exposição da mídia dos atos infracionais de pedófilos vem aumentando, como o caso da menina grávida aos 9 anos em Alagoinha no recife. O nome da menina foi mantido em sigilo, quem a engravidou foi o padrasto que já vinha mantendo relações com ela há três anos. Após a descoberta, ela foi submetida a um aborto. Casos como esses não são raros. Segundo a integrante do Conselho Tutelar de Figueira-Pr, Márcia Braga Pereira, na maioria das vezes, em que o agressor é o pai, padrasto ou parente próximo, a criança fica inibida em relatar o caso, por que é ameaçada constantemente, mesmo quando as vítimas revelam a mãe ou estas percebem, não tomam providências por medo ou por não querer criar constrangimento entre a família.
A pedófila é a atração sexual de adultos ou adolescentes por crianças, mesmo que o pedófilo não tenha relações sexuais com crianças. De acordo a Organização Mundial de Saúde a pedofilia é definida como doença, distúrbio psicológico e desvio sexual. A pedofilia não é considerada crime, mas sim os atos em que ela pode levar como: atentado violento ao pudor, estupro e pornografia. Se forem cometidos com menores de 14 anos.
Dados alarmantes são registrados pela Polícia, como o perfil dos pedófilos que em sua maioria são de classe média, com idade entre 17 e 24 anos e frequentemente são parentes da vítima.
A pedofilia vem alimentando um mercado obscuro e lucrativo. Os consumidores dessas produções têm um perfil diferente, são normalmente solteiros com mais de 40 anos de classe média alta ou alta.
A venda de fotos e vídeos produzidas por pedófilos proliferam na internet. Fotos chegam a valer 100 dólares e vídeos até mais de mil dólares. O Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de sites dedicados a pornografia infantil, segundo a Associação Italiana para a Defesa da Infância, que trabalha com dados da polícia federal de diversos países.
Um fator que vem gerando discussões são as associações ativistas “pró-pedofilia” de liderança duvidosa. Os associados defendem que a pedofilia não é uma doença e sim uma orientação sexual e que a sociedade deve reconhecê-la como tal, e portanto ceder os mesmos direitos que os homossexuais e os transexuais têm.

Por Héllen Pereira

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