Não há democracia sem liberdade de imprensa e não há liberdade de imprensa sem jornalistas.
A profissão dos jornalistas tem sido, nos últimos anos, a mais atacada no Brasil e em muitos outros países do mundo. Ao invés de ser festejado o Dia Nacional do Jornalista será a data de mobilização, iniciada pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), em defesa a regulamentação profissional. Um movimento mundial dos grandes conglomerados de mídia quer desregulamentar a atividade profissional nos países onde ela é regulamentada e impedi-la onde ainda inexiste.
Isso tudo se deve a uma decisão judicial que suspendeu temporariamente, em 2002, a exigência da formação de nível superior específica em jornalismo para o exercício da profissão. A Fenaj já encaminhou uma proposta de criação do CFJ (Conselho Federal de Jornalismo) ao Ministério do Trabalho e Emprego e quer envolver a sociedade brasileira no debate sobre a necessidade e a pertinência da criação do Conselho.
Segundo a Fenaj, manter a profissão regulamentada e criar o Conselho Federal de Jornalismo são medidas que interessam à sociedade. O acesso universal ao jornalismo, a qualificação do jornalista e o exercício da profissão de forma responsável e ética é um direito da sociedade em ter informação de qualidade, o que exige profissionais capazes de honrar a natureza do jornalismo, um bem público com relevante função social.
Por Najylla Nogueira
Arte Najylla Nogueira
Um comentário:
Legal a arte Najy
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