quinta-feira, 14 de maio de 2009

A casa própria é mais que um sonho. É a salvação da família brasileira.


“Seja bem-vindo. O amor mora aqui”. Este é um dos slogans utilizados pelo governo Federal que simboliza a realização do sonho de milhares de brasileiros em terem sua casa própria através do programa habitacional “Minha casa, minha vida”.
O investimento, segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, será de R$ 34 milhões para a construção de 1 milhão de novas moradias em todo o país. Estes novos lares serão disponibilizados para famílias com renda de até dez salários mínimos, ou seja, R$ 4.650,00. Parecendo um tanto injusto com os milhões de trabalhadores que sobrevivem com renda de R$ 465,00, um salário mínimo, o programa poderá beneficiar famílias de diversas escalas sociais.
O Brasil não admite e nem tampouco nega as dificuldades que tem de fazer prevalecer à principal guardiã da democracia: a legalidade! Mais uma vez a idoneidade dos estados paralelos (federal, estadual e municipal) é questionada e tão logo esquecida assim como os craques do mensalão, sanguessugas da saúde e anões do orçamento.
A distribuição destas moradias deverá beneficiar muita gente com QI elevado. Quanto mais influencia seu QI tiver, maiores são as chances de você levar a casa própria.
No entanto, submersos na inconsciência de muitos e nos interesses de outros, o foco predominantemente deste programa habitacional fica velado dentro do poder econômico em tempos de crise já que a principal afirmação é: “Enquanto muitos países diminuem os investimentos por conta da crise financeira internacional, o Brasil gera novas oportunidades de desenvolvimento para que a roda da economia continue a girar”. Na ausência de memória, esquece-se de dizer pra que lado ela girará.
Esta e tantas outras dúvidas continuam a desrespeitar a inteligência e a desafiar o a capacidade intelectual dos brasileiros. Um exemplo é a fragilidade ética de muitos governantes que se obstruem de conhecer a verdade e acabam com a família inteira habitando em um único bairro.
Você acha isso tudo uma tremenda falta de coerência e objetividade? Equivoca-se já que neste contexto de empresas, economia e interesses o que menos prevalece é a sociedade.


Najylla Nogueira

Um comentário:

ailtondiasmandioca@hotmail.com disse...

so espero que tenhamos criterio na maneira de realizar porque no acontecer ja estão errando