Foi sancionada no ultimo dia 7 de maio, pelo governador de SP, José Serra, a lei antifumo, que proíbe cigarro ou derivados de tabaco em ambientes de uso coletivo, públicos ou privado, total ou parcialmente fechados em qualquer um dos lados por parede ou divisória, em todo o Estado. Entre os locais de proibição estão áreas internas de bares e restaurantes, casas noturnas, ambientes de trabalho, táxis e áreas comuns fechadas de condomínios. Fica proibido também os fumódromos, ou áreas reservadas a fumantes. Daqui a 90 dias quando a lei realmente passa a valer, São Paulo terá a mais rigorosa legislação contra o tabaco do país e uma das mais rígidas do mundo.A polêmica tomou conta da cidade e do estado de São Paulo, sindicatos e associações se manifestam e despejam seus argumentos na mídia. Os membros da Sinthoresp (Sindicato de trabalhadores no setor de bares e restaurantes de São Paulo) comemoraram a aprovação da lei. A entidade justifica o apoio com a preocupação sobre a saúde tanto de quem fuma quanto dos fumantes passivos.
No entanto, para a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) e a Abresi (Associação Brasileira de Gastronomia, Hospedagem e Turismo), a lei é inconstitucional e deverá prejudicar seus associados. As associações afirmaram que entrarão na Justiça.
A lei antifumo chega como uma bomba, aos ouvidos dos comerciantes, assim como foi com a lei seca. Multas para isso e para aquilo e no final das contas acidentes continuam acontecendo e pessoas embriagadas continuam a dirigir seus carros (pesquise no Google Ribas Carli). A fiscalização será grande, contará até com detectores de fumaça e mais de 1700 pessoas que integrarão em suas rotinas a fiscalização da lei antifumo. Espera-se que a lei seja, realmente, menos papo e mais trabalho.
Por Charlotte Gonçalves
Um comentário:
com certeza sera mais uma lei que não sera cumprida como tantas que ja inventaram voce se lembra da lei que proibe venda de bebida alcoolicana beira da rodovia ela exite no papel não na pratica
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