terça-feira, 30 de junho de 2009

BLACK OR WHITE

O ser humano por muitas vezes é complicado. Vive num ambiente cheio de contrastes, de princípios, valores, cultura e até mesmo de caráter, e digo mais, o que é ter caráter para você? É a personalidade? Mas não é o assunto que abrodarei neste instante.
Deixe me contar uma história para vocês. Em 1993 o Rei do Pop Michael Jackson no auge de sua carreira quando ainda fazia turnê pelo mundo foi acusado pela família do garoto Jordan Chandler de abuso sexual.
Na época Michael fez um acordo entre os pais do garoto de 25 milhões de dólares para que o assunto se encerrasse. O abuso não foi realmente provado, porém foi algo que marcou para sempre a carreira do Jackson. O caso havia se encerrado nos tribunais, mas ainda passou pelo julgamento da população.
Eu mesmo já ouvi muitas piadinhas maldosas sobre o assunto e acredito que hoje muitos devem estar refletindo sobre o julgamento que fizeram, ou não.
Até então não estou contando nenhuma novidade. Dezesseis anos se passaram e hoje podemos conferir outra história que acredito que já deve estar estampada em muitos veículos. Jordan Chandler, hoje um rapaz, publicou em seu blog “Eu nunca quis prejudicar Michael Jackson ou mentir sobre algo tão grave. Meu pai foi quem me forçou a mentir”.
Inacreditável né? Porém as páginas em que a informação foi publicada não garantem a veracidade dos fatos. Mas fico aqui pensando e lembro de uma discussão que tive com minha irmã sobre o assunto, recordo que questionei na hora sobre qual família que tivesse a certeza do crime venderia a dignidade por 25 milhões? Bem acho que já tive minha resposta.
Pode ser que isso não mude a opinião das pessoas e que muitas sempre se lembrarão do cantor por esse motivo. É uma pena que Michael Jackson tenha morrido numa fase um tanto ruim da carreira e que se o crime de pedofilia fosse tão marcante e talvez um dos encontros fatais com a derrota da vida. Hoje, não se falaria tanto dele, mas de ter partido em um momento em que voltaria fazer o que sempre fez de melhor.
Quanto a outra parte é como já disse no início do texto, vivemos num mundo cheio de contrastes.
José Ricardo Lima

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