quinta-feira, 25 de junho de 2009

“ O Dia em Que a Terra Parou “ e o sinal vermelho para a sociedade


Pode-se dizer que Keanu Reeves é daqueles realmente que não entra em barca furada, o lançamento de 2009 “O Dia em Que a Terra Parou” é outra nova super produção que está inserido o astro que tem por característica uma expressão extremamente futurista aos seus personagens. A produção na verdade é uma refilmagem baseada numa ficção cientifica contada por Harry Bates em 1951 período pós guerra e em plena Guerra Fria. Novamente um extraterrestre é enviado por forças intergalácticas a terra com a função de numa tarefa meio que arca de Noé, capturar vidas animais, vegetais e acima de tudo realizar a eliminação da raça humana causa principal da morte progressiva de um dos mais complexos planetas em possibilidades com suporte para vida de todo o espaço.

Se na época que Harry escreveu a história queria chamar a atenção para o fim da guerra mascarada, o mundo em conflito que poderia ocasionar o fim da espécie, hoje nos deparamos com algo com controle muito mais dificultoso que é a ganância, a produção super acelerada e irresponsável faz com que protetores naturais que são verdadeiros escudos contra a degradação de nosso meio sejam impotentes e extintos com o passar de cada ano, já que tudo está coberto por fumaça de indústrias e de charutos que em reuniões decidem por aumento de desmatamento e desvairada quebra do ciclo natural. Esta nova guerra é covarde, é mais até incosequente do que as mais sangrentas que já houveram, pois é suicida.

No filme Keanu Reeves não tem piedade conjunto a um gigante robô de “varrer” a terra, na realidade porém tende a ser um pouco pior. Pesquisas dão conta do quase desaparecimento em algumas poucas décadas de países chamados marítimos com grande incidência de costas, como a importante Holanda, por exemplo, o aumento de poucos centímetros e alteração na temperatura da água do mar a cada temporada parece pouco, tanto quanto natural, a verdade no entanto é cruel. A desintegração de geleiras, provocadas pelo efeito estufa, podem implicar em diversas catástrofes posteriores, como bem conhecemos a natureza em resposta a tudo aquilo que lhe é feito, e com o tempo ir acabando com a possibilidade de vida no mundo. Alterado o sistema, a incidência, no mais simples diagnóstico, é de um aumento inestimável de furacões, terremotos, tsunamis e grandes outros mortíferos de toda a face terrena, além disso, a temperatura deve alcançar níveis que até o adequável corpo humano simplesmente não resistirá, agora em uma sociedade que não pensa no vizinho, fica difícil imaginar que pensará em quem ainda está para nascer.

Todos tivemos a oportunidade de celebrar o milagre da vida é quanto é maravilhoso tudo isto que está a nossa volta, é no mínimo egoísta e injusto, impossibilitar nossos filhos e netos de também sentirem esse êxtase que é existir. A esperança, que cada vez parece mais utópica, é que várias Helen Benson, que no filme acaba por convencer Keanu Reeves a uma segunda chance para o ser humano, existam no mundo todo e possam de alguma forma frear essa viagem sem volta que a cada minuto os senhores atuais do mundo nos levam a embarcar.

PoR HeVanDRo SoaReS

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